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Mostrando postagens de junho, 2017

O Carteiro e o Poeta

O Carteiro e o Poeta,  de Michael Radford, Itália, 1995; com 5 indicações ao Oscar. Esta semana podemos nos considerar sortudos por tal achado. Se não for o único filme focado somente no lado “poeta” de Pablo Neruda, e com certeza, um raro de pouquíssimos, sendo que a maioria das fitas fala de um Neruda socialista e político. O filme fora uma adaptação de um conto homônimo do poeta chileno. De início temos o poeta vivendo, com sua bela esposa, em uma pequena cidade litorânea italiana, e impedido de voltar a seu país porquausa da ditadura do sanguinário coronel Augusto Pinochet. As milhares de cartas enviadas diariamente endereçadas ao poeta, é entregue pelo único carteiro da cidadezinha; e a partir desse instante, ou seja, de um fruto de admiração e medo que o singelo carteiro tem com o ilustre poeta que surge a estória em si. A grande sacada do filme é transformar o personagem “carteiro” em uma poesia andante. Explico-lhos: A visceralidade dos encontros que o carteiro tinha com

A situação política no Brasil atual: um Caos!

Tô pensando aqui se vale a pena escrever esta critica ou não; mas acho que sim, que vale a pena, apesar do roteiro ser um pouco irreverente. Pra inicio de conversa, e isto se acreditarem em carma ou não, mas o que faz uma pessoa nascer alcoólatra ou não. São diversos fatores que não pode perder o tempo em abordá-los. Ou seja: talvez seja mais importante focar no filme no que uma decisão que um homem resolver ser mulher ou vice-versa. Fato que que a narrativa da trama se desenvolve nesse limiar. De inicio temos uma alcolatra divorciada que finge ir ao trabalho todo dia, mas que ao invés disso ele só pega o trem de Nova Iorque às suas redondezas. O conflito está marmado: temos uma mulher separada que ainda é separada, porém, esta por sua vez não sente o peso disso, ou melhor , curte todos os dias com ou sem alguém, se isso interessar possa, já que para ser feliz a questão está mais internamente do que externamente, ou seja, se tu lhes reconhece, este tipo de problema, tu não sofres. Tod

Pneus carecas

Não abro mão dos meus pneus carecas; muitos dizem que é perigoso por não dar instabilidade nas curvas  etc e tal. Instabilidade é uma coisa bem relativa, por ora ser bom ou ruim. Prefiro o risco de um pneu careca, e assim sentir-me flutuando como um astronauta em uma atmosfera sem peso , e por isso, absorto e livre para voar fora dela. Prefiro o cuidado que tem-se que ter ao fazer uma curva com um pneu careca, porque assim vou mais lento e percebo a paisagem, e com sorte, as nádegas de uma negra bonita balançando sem compromissos de nada e também por nada. Sobre as retas, o pneu careca perece flutuar como aquele astronauta mencionado em uma atmosfera distinta. O controle do carro é relativo, mas afinal quem falou que controle demais faz bem? Sou fiel aos pneus carecas pela soltura que ele me transmite quando pego meu Uno 2006 e corto a pequena e provinciana Salvador, e isso com rush ou não. Se a cidade é de merda o carro também tem que ser, alguns dizem. Não vejo dessa forma: a escolh

Split - Fragmentado

Fragmentado - Split , escrito e dirigido pelo polêmico M. Night Shyamalan, com James McAvoy como protagonista, EUA, 2017. Quando tive a minha primeira e única experiência com LSD aos 17 anos ,via estátuas trocarem muitas ideias comigo. Algumas quando chegavam, eu por sua vez saía, mas outras eu ficava para ouvir e conversar de montão( eram estátuas falantes muito agradáveis e gentis que só lhe traziam paz nesse mundo insano). Enfim, as coisas inanimadas se mexiam. Tive este insight por um filme que acabo de ver. Ou seja: se na experiência com LSD eu conversara com “enes” personalidades não imaginadas “realmente”, no filme acontece o oposto. Ou seja: era o mesmo que seria eu tentando conversar com os meus vários “eus”, enquanto que na experiência lisérgica eu conversei com “vários outros”; e não que o termos EU e os OUTROS não fossem exatamente a mesma coisa, ou não, como já diria o GIL( que Deus o acompanhe porque Bial já matou ele..). Mas bem: estávamos no que concerne do EU e os OUT

House Of Cards - Quinta Temporada

House Of Cards - Quinta Temporada , da NetFlix, EUA, 2017.Antes de inciar a critica propriamente escrita, primeiramente traçarei algumas informações técnicas, Pois bem: vocês sabiam que House Of Cards é a segunda série mais vista do planeta( a primeira é The Walking Dead), e o seu maior público é o chinês? Na China a série política não é vista pelo Netflix, mas pela tevê a cabo "Ohuru", ou algo parecido com tal nome. A China por ser "oficialmente" um país "fechado" ou comunista não permite ainda serviço de Streaming internacionais, entretanto quando o conteúdo é imperdível, eles acabam sempre dando um jeito, neste caso, um "jeitinho chinês"para conferir o que o mundo anda produzindo de melhor. A série é oriunda de uma outra que fora feita no Reino Unido nos meados de 1990, esta que continha apenas cinco episódios , e não cinco temporadas, e de fato não dera certo naquela época e naquele país. A Netflix só conseguiu os direitos de House Of Cards a