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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Letras II

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Algumas provas do curso de Letras Vernáculas

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Depois da Tempestade

Depois da Tempestade , dirigido, roteirizado e editado pela mesma pe ssoa: Hirokazu Koreeda   , Japão, 2016.A poesia você não encontra por aí e a toda hora. E pegar isso e colocar em tela é uma tarefa dificílima, de modo que quando os filmes chegam a esse patamar de vivacidade fantástica da existência humana, realmente quando vejo algo que me transforma tenho prazer em escrever e compartilhar para ter o máximo de número de pessoas que possam desfrutar também desse privilégio de filme. Agora vai ter uma coisa que vocês vão achar estranho: é que é um filme dificilíssimo de resenhar por abordar o ordinário de maneira extraordinária, isto é, colocar em forma poética o cotidiano das ações que fazemos todos os dias, como escovar o dente, pentear o cabelo, brigar com irmão, irmã, mãe, ter ou não trampo, ter contas a pagar, etc. Mas vamos a uma breve análise: de protagonista tínhamos um detetive particular sem muito prazer para tal oficio. Esse cara tinha um filho e era divorciado. O filme p

Minha Mãe É Uma Peça 2

Minha Mãe É Uma Peça 2 , César Rodrigues é o pai da criança , Brasil, 2016. Desde a primeira obra da trilogia o roteiro tenta vender a história da Dona Hermínia, mãe exatamente do protagonista do filme, o ator Luis Gustavo, mas a visualização da Dona Hermínia pode ter outros significados. Por exemplo, este aqui sempre viu um transexual e não uma interpretação de um homem fazendo o sexo oposto. Segui essa ideia a comecei a imaginar um transexual , pai ou mãe de três filhos , sendo que um já não morava com ela, mas os outros dois sim, e ainda divorciada(o). Ou seja: foi casado(a) com um homem , este sabendo que casaria com outro homem e partir daí adota três crianças já que fazê-las entre eles seria impossível. Tendo essa percepção o filme fica assistível, porque se quiseres encarar o Paulo Gustavo fazendo a dona Hermínia você não aguenta nem meia hora e vai embora. Isso só retrata como o povo é alimentado culturalmente como gado e idiota por o filme já ser o líder de bilheteria em sua

Pequeno Segredo

Pequeno Segredo , de David Schürmann, Brasil, 2016. Não é que o filme seja ruim, pelo contrário. Fiquei surpreendido pela qualidade da obra. O diretor é irmão da protagonista e este é seu segundo longa. Entretanto cabe aqui uma ressalva: este foi o filme indicado para nos representar no Oscar 2017, e obviamente já foi eliminado na disputa do páreo como melhor filme estrangeiro. Não cabe aqui a este crítico fazer ponderações político-partidárias acerca do merecimento ou não do filme ter sido o escolhido pelo incompetente Minc e seus gestores. Tá na cara que o filme pernambucano Aquárius do Kleber Mendonça Filho e protagonizado pela Sônia Braga é que deveria ter pegado a vaga e nos representar dignamente no Oscar, mas como o nosso principal órgão regulador do audiovisual, Ancine, fazendo uma infame e burra dupla com o vosso querido Minc, não poderíamos esperar outra coisa. Opiniões divergentes a parte, vamos a uma resenha do filme de um diretor de cinema que não é propriamente um cinéfi

The O.A.

The O. A., da NetFlix, 2016, EUA. Este será o meu presente de natal para os vossos assíduos leitores. A série estreou na NetFlix em 15 de dezembro e já uma das queridinhas do serviço de streaming sendo a líder de seu segmento no período da sua estreia até hoje, e certamente essa liderança perdurará até o fim de Janeiro, ao menos. Entretanto vamos primeiro aos detalhes técnicos; trata-se de uma série composta de oito capítulos constituídos por uma hora, hora e vinte cada um, sendo que um é fio condutor para assistir o seguinte, de modo que a série cativa e é viciante mesmo. Pra vocês terem uma ideia “matei” todos os oito episódios em um dia , começando de manhã e acabando tarde da noite. Não é difícil ler e assistir dos cinéfilos críticos youtuber que a produção da obra seriada é feita pelo ator Brad Pit, isto não é verdade. A produtora do ator é que fez a série e não necessariamente o ator hollywoodiano colocou a mão na massa pra fazê-la. Detalhes técnicos colocados em letras à pa

O Homem Que Viu o Infinito

O Homem Que Viu o Infinito, de Matt Brown, Reino Unido, 2016. A época era meados antes de iniciar a primeira guerra mundial. Estamos inicialmente no interior da Índia com o protagonista do filme, Dev Patel: um típico indiano fisicamente, mas mentalmente fora dos padrões de qualquer psique humana. O indiano era fera em matemática e a via como um quadro em branco onde através de equações ele pintaria a tela ou no caso, resolveria os problemas aritméticos. Cada número se igualaria a cada partícula existente na terra, como um grão de areia. Quem daria valor apenas a um grão de areia? Para todos um único grão de areia é imperceptível, mas vários grãos são perceptíveis formando então, os areais. O protagonista consegue enxergar um único grão como mola propulsora para um todo e não o contrário, ou seja, que o grão seria mais um a formar o grande areal visível. É com essa nuance milimétrica detalhística que os homens são separados dos animais irracionais e dos próprios pares também.

Elis - O Filme

Elis, do estreante diretor Hugo Prata , Brasil, 2016. Darei-me a escolha de escrever o filme do fim ao começo. Ou seja: da morte de Elis antes do início da sua carreira. Mas porque quero fazer isso? Porque pra mim não ficou muito claro a causa da sua morte. Em determinada cena, quando a cantora acaba seu segundo casamento com o pianista César Mariano, pai da Maria Rita, a cantora pede um “baratinho” para um dos seus músicos pela barra estar pesada demais e então dar uma “levantada”. Supõe-se que tal baratinho seja cocaína, pois levanta o animo e não tranquiliza como a maconha, por exemplo. Então temos a primeira hipótese da morte da maior cantora brasileira de todos os tempos: uma overdose de cocaína. Mas ou, entretanto em outra cena, a qual ela vai para a cama com o produtor de um dos seus discos Nelson Motta, este a oferece mescalina: uma droga super usada pelos doidões da geração Beat Nick dos Estados Unidos; deste modo podemos imaginar que sua overdose no final do filme sej