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Mostrando postagens de agosto, 2016

Vikings( três temporadas)

Vikings( três temporadas) ,( três temporadas), de vários diretores, Irlanda do Norte/Canadá, 2013/2016. A partir deste momento trataremos da historia dos povos nórdicos, também conhecidos por Vikings, como o título da série da History Channel, e que pode ser vista também no Netflix, sugere. Estamos no século VII, ano de 750. O primeiro episódio da primeira temporada nos apresenta a vida de uma cidade nórdica com um rei ( assim igual a todas outras cidades da época)dando as ordens ao recinto. Aos escravos caberia trabalhar e dar sua contribuição ao mandatário maior. Até aí a serie de época a tantas outras que já vimos, porém com um único detalhe:nessa época os povos não se conheciam, ou melhor, um não sabia da existência do outro. Assim como em outros povos, principalmente os gregos, os nórdicos tinham seus deuses: Odin e Thor, sendo que Thor com sua bigorna loira era o mais respeitado para os mortais da antiga Escandinávia ( hoje geograficamente compreendida por países como Noruega,

A Velha dos Fundos (La Vieja de Atras)

A Velha dos Fundos (La Vieja de Atras) , 2012, com direção e roteiro do argentino Pablo Meza; trata-se de uma coprodução Argentina-Brasil (leia-se Rio Grande do Sul/Portenhos). A obra fílmica tem como tema principal a solidão das pessoas. Não tem como não “pagar pau” para o cinema portenho, eles são evoluídos nisso em comparação a nós, e ponto final. Em especial este filme " A Velha dos Fundos" mostra-se, ou melhor, escancara-se a faceta e situação da humanidade contemporânea: o estar sozinho, e isso acontece por mais que estejamos rodeados de pessoas. Como enredo temos um estudante de medicina oriundo de uma pequena cidade interiorana argentina chamada por La Pampa, que passa no vestibular e então se manda a fim de estudar em uma cidade maior que a sua provinciana La Pampa. Esta cidade poderia ser perfeitamente Buenos Aires ou La Plata porque o filme não nos explica da qual cidade ( nome ) a trama portenha se desenvolve. O recém estudante de medicina de inicio consegue se vi

House Of Cards ( Terceira e Quarta temporadas)

House Of Cards ( Terceira e Quarta temporadas) , de vários diretores, EUA, 2016. Ao todo, incluindo as duas primeiras temporadas, estamos nos referindo a quase quarenta e quatro horas do seriado mais visto do serviço de Streaming ( Netflix ); e uma coisa ficou mais que bem resolvida como mensagem da série, que é a intencionalidade de matar para que os personagens centrais ( Claire e Frank ), ou até outros secundários como o editor do Washington post: Lukas, entre vários outros, consigam alcançar suas metas e objetivos traçados anteriormente ou no calor da situação política que pedia. O que quero deixar explicito é que a série mostra de forma genial e visceral de que para ter , ou melhor, de que para pensar grande é preciso grandes sacrifícios , até em tornar-se assassinos sem pudores, se necessário fosse, assim como foi em várias situações para que não ficassem com o rabo preso diante alguns e algumas que sabiam demais da conta. Apesar de frios assassinos o casal protagonista é puro ca

House Of Cards( Primeira e Segunda temporadas)

House Of Cards( Primeira e Segunda temporadas) , de Vários diretores, EUA, 2016. Se olharmos só um pouco mais pra trás , com o Temer sendo um vice totalmente vegetativo da Dilma, veremos que a série mais vista da Netflix tem muita coisa em comum com nossa política atual. Na primeira temporada da série, leia-se 13 episódios com cinquenta minutos cada, temos o líder no congresso do partido dos democratas como protagonista, Frank, que torna-se vice presidente dos EUA na segunda temporada. Um sujeito bem audaz e periculoso, mas inteligente também. Ao seu lado se tem Claire, sua fiel esposa e jogadora do ramo político. O casal, ou melhor, os parceiros dão o tom e as cartadas da trama onde vemos as tramas políticas de Washington D.C. bem mais de perto e transparentes. No decorrer dos episódios entram e saem personagens importantes que fazem a trama rodar, porém estes são marionetados sempre pelo casal, que nem sempre parece ser um casal, apostando suas emoções ( se é que as têm) em nome do p

Mãe Só Há Uma

Mãe Só Há Uma , dirigido e roteirizado por Anna Muylaerte com Naomi Nero, Brasil, 2016. Entre uma ou outra zapeada pelos inúmeros canais olímpicos me deparo com uma entrevista da Anna quando tinha vinte anos nos anos oitenta. Ela já queria fazer filmes sobre travestis e seu figurino já era um tipo de new wave com punk daqueles tempos. Quando vemos o seu último filme tudo se linka. Ou seja: Ela não fez um filme sobre travestis, mas sobre gêneros. A Anna não bobeia e pega carona do seu penúltimo filme ( Que horas ela volta?), surfando a mesma onda da família de classe média brasileira e seus limites de entendimento das coisas. Sim, como em todos os seus outros, temos um filme tipicamente paulistano, mostrando o asfalto da metrópole e seus habitantes espalhando-se nele;entretanto neste em especial temos como enredo uma estória real: do menino Pedrinho que fora raptado na maternidade por uma pessoa de bom coração, até. Mas falemos um pouco do nosso Pedrinho da trama; trata-se de um garoto

Marlindo Paraíso e a Kombi do Amor

Marlindo Paraíso e a Kombi do Amor . Nem tudo que reluz é ouro, nem prata ou bronze. Temos aqui o novo curta metragem do italiano radicado e com família em Salvador, com traços e origens egípcias Max Gaggino, Brasil, 2016. A obra fílmica em questão aborda o universo popular e brega, mas não somente isso, leva-se em conta também a complexidade existencial de apresentador ( ou animador?) de televisão que tem como missão juntar novamente corações partidos devido aos percalços da vida. É realmente muito massa como a comunidade na qual a fita foi filmada, abraça o projeto do cineasta italiano; por vezes parece que ele convidou todos a um churrasco e na hora disse que ia rodar um curta lá. Todo mundo com sua cervejinha na mão e naturalidade mais acho impossível. Entretanto voltemos ao nosso protagonista; trata-se de um "Varelão" ou um Bocão, ou até um Datena da vida, mas só que com viés romântico não político , Pois bem, esse cara , que todos pensam que é alegre o tempo todo, assi

Estive em Lisboa e Lembrei de Você

Estive em Lisboa e Lembrei de Você , do diretor estreante José Barahona, estrelando Paulo Azevedo, sendo uma coprodução Brasil-Portugal, 2016. Uma vez que um escritor vende sua obra para algum cineasta, esta não passa a ser dele. Escrevo isso porque li o livro homônimo do Luiz Ruffato e pouquíssimo se parece com a obra original. É que no cinema a ficcionalização de qualquer estoria, mesmo sendo documentário, é necessária. Por mais cru ou parecida com a obra original que o diretor possa tentar colocar na lente, a obra "pede" uma ficcionalização para que , em tela, a narrativa saia mais crível e atraente, afinal quem quer passar pelos mesmos desarmar-gores que tais personagens passam a troco de nada? Calma aí que realismo é bom até certo ponto, pois como já diz o ditado: pimenta no rabo dos outros é refresco pra qualquer voyeur. Dito isto vamos a obra fílmica que certamente Luiz Ruffato tem se peidado quando a vê, mas foi vender, e a grana foi boa, né? Então não reclama, caramb