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Mostrando postagens de agosto, 2014

Sex Tape – Perdido na Nuvem

Sex Tape – Perdido na Nuvem , de Jake Kasdan, EUA, 2014. A comédia tem um trunfo que é o aparecimento inédito do bumbum da musa Cameron Diaz, entretanto somente tal trunfo não consegue segurar o filme como um todo, mas também não podemos afirmar que o filme é uma “bomba”, não: pelo contrário; A comédia estadunidense é contemporânea no sentido em mostrar como casais recém casados procuram formulas para não deixarem suas relações caírem na rotina, ou seja, no marasmo. É por esse víeis ou pensamento que o casal interpretado por Cameron Diaz e Jason Segel grava um vídeo de sexo para apimentar a vida sexual do casal. O que o casal modelo não esperava é que o intimo vídeo se virilizasse perpassando de tablets a tablets que o marido vendia ou presenteava aos amigos. A comédia acontece com a busca do casal em querer recuperar todos esses tablets presenteados ou vendidos pelo marido para conseguir apagar o vídeo intimo de três horas. Após muitas enroscadas o casal consegue recuperar os tablets

Gardiões da Galáxia

Gardiões da Galáxia (Guardians Of The Galaxy), dirigido e roteirizado por James Gunn e com duas horas de duração, EUA, 2014; O filme é pretensioso no sentido de quere ser Um Star Wars ou Jornada nas Estrelas do Darth Vader contemporâneo , todavia falta para que chegue a esse posto. Ademais a ressalva descrita, Guardiões da Galáxia pode ser classificado como um bom filme do gênero ficção cientifica. Na época do seu lançamento o filme conseguiu o topo das bilheterias nos EUA e após algum tempo no Brasil também durante duas semanas consecutivas em ambos os países. Para um filme de ficção cientifica tenho que concordar que trata-se de um filme inovador para o gênero, fazendo deste um universo onde não é só permitido que Nerds gostem de filmes como esse, muito pelo contrário, em Guardiões da Galáxia enxergamos a quebra desse paradigma e o filme se faz interessante a qualquer tipo de público, de adultos a crianças passando pelos adolescentes, principalmente. A história se passa em uma galáx

Hercules

Hercules , de Brett Ratner, EUA, 2014. “Porque assistir a filme ruim é bom pra caralho!”. Por esse slogan criado por quem coloca as legendas nos dvds piratas já podemos, sem susto, definir a obra cinematográfica. Sem nenhuma dúvida estamos resenhado um filme de segunda categoria, e isso para não colocá-lo em uma terceira ou quarta. Não se trata de nenhuma anti-propaganda, mas sim de fatos: o filme deixa a desejar em todas as nuances fílmicas importantes, entretanto se ainda assim alguém queira ver, depois diga que não avisei, pois quem avisa amigo é. Sem mais delongas o que vimos a se propor a ser um enredo de um filme é basicamente de um reino ser traído por um dos seus homens de confiança e este ser um sociopata. Em grossa comparação poderíamos comparar o desmoronamento do reino com o caso do mensalão do PT, onde seus principais líderes faziam merda por baixo do pano e o rei ( no caso o Lula ) não sabia de nada. Mas como mencionei foi apenas uma comparação a grosso modo para que o en

Transformers: A Era da Extinção

Transformers: A Era da Extinção , de Michael Bay, EUA, 2014. Por incrível que pareça este filme foi líder em bilheteria durante três semanas consecutivas nos Estados Unidos e também por aqui no Brasil: Brasileiro este que em sua maioria também é ligado a um fast-food fazendo da sétima arte apenas uma extensão dos seus calóricos hambúrgueres dos shoppings centers com seus complexos múltiplos de cinema, onde na sua imensa maioria só passa besteira para pagarmos com um sacão de pipoca que custa mais caro que o próprio bilhete do filme. E tal filme, O Transfomerers, só deixou a liderança de bilheteria tanto daqui do Brasil como dos Estados Unidos por ter entrado outro com as mesmas características; As Tartarugas Ninjas ( Deus é mais, me livre desse..); Mas notório é que o brasileiro embarca como um patinho na onda dos cineastas do Tio Sam; Se está fazendo sucesso lá fará daqui a algumas semanas ou meses por aqui também, fato concreto esse que particularmente não me agrada, entretanto para

CBGB

CBGB , de Randall Miller , EUA, 2013. Na verdade o nome completo do filme é CBGB & OMFUG que significa: "Country, Bluegrass, and Blues and Other Music For Uplifting Gormandizers" e, em uma tradução livre, significa "Country, Bluegrass e Blues e outras músicas para levantar gulosos (ou colocar os gordos pra suar)". O filme conta a trajetória do primeiro espaço para bandas como Ramones, The Dead Boys, Iggy Pop, Lou Reed e outros gênios de punk rock a se apresentarem em Nova Yorque. Como fora mencionado na introdução a idéia inicial do proprietário do pub era de fazer do estabelecimento um local para bandas de country music ( mais ou menos como o sertanejo ou a praga do sertanejo universitário brasileiro), entretanto as coisas não saíram como esperado e o local ficou conhecido como o reduto do punk rock. O filme é interessante, pois além de contar a história da fase embrionária deste estilo musical, ele tem ainda a peculariedade de misturar em sua estrutura fílmic

Tempo Rei

Tempo Rei , com direção do Andrucha Waddington e tendo inesperadamente como diretor de produção o excêntrico cantor Tim Maia, Brasil, 1996; É um documentário que celebra os trinta anos de carreira do cantor e compositor Gilberto Gil, embora ele completará em 2015 os seus cinqüenta anos de carreira e setententa de existência, então desse modo poderíamos classificar que o documentário estaria um pouco desatualizado, entretanto ainda assim é uma belíssima pedida. As suas quase duas horas são regadas a canções próprias do Gil e uma em especial chama atenção, que acontece quando o cantor se encontra com sua mãe, tias e irmãs na sala da casa da família e canta uma música que fez em homenagem a história dos seus pais levando, óbvio, todos os presentes a uma catarse de emoções, lembranças e lágrimas. Gilberto Gil fez essa canção quando completou trinta e três anos de idade e diz que quis se presentear fazendo a música para lembrar-se da falta que sentia do seu pai que tinha falecido há pouco

Branco como a neve ( Kar Beyaz )

Branco como a neve ( Kar Beyaz ), de Selim Günes, Turquia, 2010. No início dos anos 70, nas montanhas da Turquia, Hasan, interpretado pelo talentoso ator mirim turco Hakan Korkmaz, de nove anos, vive o dilema de morar numa pequena aldeia onde a pobreza e privações fazem parte de sua vida. Ele ajuda a cuidar de seus dois irmãos mais novos enquanto sua mãe sai para trabalhar todos os dias numa cidade distante. Com seu pai preso e a família passando por dificuldades financeiras, ele é obrigado a ajudar na renda vendendo Ayran, uma bebida feita à base de iogurte, para viajantes que passam pela região. Em um dia de inverno, sob forte neve, Hasan faz uma longa viagem até uma casa de chá para tentar vender a bebida, mas na volta, faminto e exausto, ele acaba se perdendo nas florestas. Baseado na história Ayran, de Sabahattin, o filme nos envolve numa cultura distante, porém admirável que é a Turca, mostrando o cotidiano dos habitantes daquele país nas suas mais interioranas localidades cobert

O Homem Que Engarrafava Nuvens

O Homem Que Engarrafava Nuvens , do pernambucano Lírio Ferreira, Brasil, 2009. O documentário conta a História do primeiro parceiro de Luis Gonzaga, o advogado e exímio letrista Humberto Teixeira. Dono de canções como Baião e Asa Branca, imortalmente interpretada pelo velho Gonzaga, Humberto Teixeira passa despercebido na história da música brasileira. O documentário conta com participações da filha de Humberto Teixeira (criado por ele), os músicos: Otto, Caetano Veloso,Gilberto Gil, dentre outros. Em certo trecho Otto afirma que Humberto Teixeira não teve seu devido conhecimento por ele ser a pólvora, enquanto Gonzaga seria o canhão da dupla, e é natural que o cantor seja sempre mais lembrado que o compositor, haja vista um exemplo de outra dupla em outro tempo que fora Paulo Coelho e Raul Seixas. Entretanto voltando ao homem que engarrafava nuvens ou ao desalmado pai (dito pela filha por ser muito machista) Humberto Teixeira, este de fato fora quase como um interprete invisível

Mel ( Miele )

Mel ( Miele ) é o primeiro longa-metragem da atriz agora metida a diretora Valeria Golino, Itália, França, 2013. "Mel" foi selecionado para a secção Un Certain Regard do Festival de Cannes, onde recebeu uma Menção Especial do Júri Ecumênico, e foi finalista do Prêmio Lux 2013. Com esses ou por esses requisitos o filme tem como tema um assunto tabu que é a eutanásia. Irene (Jasmine Trinca) é uma italiana ex-estudante de medicina de trinta anos aparentemente normal,a não ser sua profissão. A moça tinha um emprego pouco convencional que era “ajudar” as pessoas a darem cabo de suas vidas; Estas que em sua maioria optavam pela eutanásia por terem pouco tempo de vida, muita dor devido a doenças. Irene, então era chamada por esses doentes terminais para ser um tipo de enfermeira do último suspiro deles, dando um fármaco utilizado para abater animais doentes. Na Itália a eutanásia é proibida e tal remédio não é facilmente encontrado; Deste modo então a esportista Irene tinha que reg

Expresso do amanhã

Expresso do amanhã é o primeiro filme em inglês do cineasta sul-coreano Bong Joon-Ho (O hospedeiro, Mother), Coréia Do Sul, França, EUA, República Tcheca, 2013. O filme é uma adaptação da graphic novel dos franceses Bernamin Legrand e Jacques Lob. Após um experimento desastroso para coibir o aquecimento global em um futuro não muito distante, o tiro sai pela culatra e o planeta Terra se torna uma grande nevasca com temperaturas mortíferas abaixo de setenta graus Celsius negativos. Os que conseguem sobreviver após o péssimo experimento humano, vivem rodando o planeta através de um trem ou em outras letras como uma Arca de Noé em forma de trem. Entretanto nesta arca ou trem existia vagões que classificavam quem era do tipo classe executiva ou econômica. O trem que dava voltas pelo planeta, caso parasse todos morreriam congelados, era alimentado pela mão de obra da classe econômica que turbinava o expresso ou trem siberiano com uma espécie de combustível parecido com o carvão mineral que

A culpa é das estrelas

A culpa é das estrelas , de Josh Boone, EUA, 2014. Obras literárias adaptadas as telonas serão sempre um risco e este risco se exponencia mais ainda na medida em que a obra literária seja um Best Seller do gênero da auto-ajuda. Transpor um livro de auto-ajuda para o cinema parece-me ser mais difícil que um livro ficcional, por exemplo, por o gênero “auto-ajuda” ser demasiado subjetivo e por muitas vezes chato. Não curto e nem leio livros do gênero e por isso já fui ver o filme com “ o pé atrás” , e ainda bem que fiz isso. Reza a lenda que críticos de cinema são seres desalmados, incapazes de chorarem por besteiras, etc. Concordo até certo ponto com essa lenda. Por estarmos sempre antenados nas telonas não será qualquer obra que nos levará as lágrimas, até mesmo porque somos conhecidos como “cascas grossas” em cinefilía. Desse modo posso escrever então que não consegui me emocionar nem um pouquinho que fosse com tal apelativo filme, mas vi muitas pessoas na sessão soluçarem de chorar. D

Em busca de um lar

Em busca de um lar , de Ron Krauss, protagonizado por Vanessa Hudgens, EUA, 2013. Baseado em fatos reais o filme é duro como uma pedra ou como a realidade de muitos. Não gostaria de entrar no assunto de vidas passadas, carmas, etc. Entretanto terei que tecer algumas linhas sobre o assunto para entrarmos na situação da protagonista: uma garota de dezesseis anos. Particularmente acredito em carma, ou seja, o que você fez de muito ruim em uma vida passada, a suposta pessoa estaria pagando agora neste ciclo dessa nova vida. Se não fosse desse jeito todos seríamos exatamente iguais, ou seja, felizes e tristes na mesma intensidade o que tornaria as pessoas bem desinteressantes. Acho que todos têm o direito de acreditar ou não em vidas passadas, porém como já fora mencionado este em que voz escreve é crédulo nesse assunto. Pois bem agora me sinto mais confortável para apresentar a protagonista da trama que cujo nome tinha como Agnes, porém para os estranhos ela se apresenta como Apple, ou sej

Planeta dos Macacos: O confronto

Planeta dos Macacos: O confronto , de Matt Reeves, EUA, 2014. O filme é uma continuação dos acontecimentos do primeiro da saga dos macacos inteligentes de laboratório. Nesta bem feita continuação temos o planeta Terra arruinado e apenas com um quinto da sua população ainda viva devido às conseqüências radioativas originárias por acontecimentos no primeiro filme da franquia. Entretanto focando na continuação da história, o que vemos agora é que são os macacos que dá as cartas, e os homens por sua vez agora se encontravam aprisionados em uma espécie de jaula luxuosa para sobreviver dos poderes radioativos do agora nefasto e demolido planeta Terra. Os macacos eram imunes aos vulgos poderes mortais da radioatividade porque no primeiro filme da franquia eram eles os cobaias para tais experimentos de radiatividade, até seu líder de cujo nome sugestivo César decide rebelar-se e colocar todos os humanos para correrem e dominar o mundo juntamente com seu exercito de irmãos que só se multiplicar

The Grand Budapest Hotel

The Grand Budapest Hotel , de Wes Anderson, Reino Unido, Alemanha, 2014. Trata-se de uma fábula magnânima onde poucos cineastas têm a capacidade de executá-la. Em toda a duração do filme temos a percepção que estamos presenciando um mundo que seria muito bem-vindo se este existisse, mas infelizmente só que não, este tal universo fabular nunca existiu de fato. O que vemos é uma metáfora de um país que existiu e sobreviveu através dos seus encantos e fantasias durante a segunda guerra mundial. Trata-se, portanto além de um filme com uma essência fabular, este era de época também, onde temos como protagonista um Concierge, uma espécie de gerente geral do Grande Hotel Budapeste. Antes de pensamentos precipitados informamos que Budapeste não tem nada há ver com a capital da Hungria. O Grande Hotel Budapeste se localizara em um país de nome fictício no meio da Europa e, portanto no meio da Guerra daquele tempo( por volta entre 1930 e 1940). Como linha de narração o filme opta por brincar atr

Diário Proibido

Diário Proibido , de Christian Molina, Espanha, 2008. Se comparássemos tal filme com os: Ninfomaníaca: Volumes I e II do genial norueguês Lars Von Trier, seriam como comparar um filme feito por um amador em relação ou comparação a de um profissional cineasta experiente, tamanho é a diferença de qualidade dos filmes, entretanto vamos nos focar no primeiro, que é o Diário Proibido. O filme é falado em francês e principalmente espanhol e tem um mérito que até os filmes do Lars não tem que é tratar vontade sexual feminina sem ser algum tipo de doença, mas sim de uma estratégia do homem “castrar” o desejo sexual feminino e “colocar ela no seu devido lugar”, ou seja, colocar na própria cabeça da mulher de que ela fora feita apenas para procriação e não para ter desejo. Diferente de Lars Von Trier, o diretor Christian Molina enfoca seu filme no sentido de que não tem mal algum uma mulher gostar bastante de sexo. Para o diretor isso não se trata de nenhuma doença por mais exagerada em sexo qu