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Mostrando postagens de março, 2013

O mar e suas manhas.

Não sou pescador, mas por morar em frente a praia, a freqüento diariamente. Quando tenho a sorte de assistir a programas de TV a cabo de surfistas de ondas grandes, geralmente me pegunto: “ como esses caras conseguem descer essas ondas?”. Eles respondem: “ com o tempo e a assiduidade em água a proporção do perigo se torna menor do que as pessoas pensam pelos tamanhos das ondas, a pessoa acaba pegando a manha e o psicológico não se amendrota tanto assim”. De fato é verdade: quando se fica muito tempo no mar, este fica seu “amigo”, mesmo sabendo que este é uma força da natureza traiçoeira e por isso deve ser respeitada sempre. Hoje vou à praia para tirar a “zica” que só um banho de mar tira, é quase como uma religião pra mim tomar um banho de mar e dar umas braçadas diariamente, assim como crentes vão a seus cultos ou católicos vão as missas. Fato é que o mar tem uma energia que tem o poder de revalidar sua força interior e física também. Porém para isso é necessário que a pessoa tenha

Vai que dá certo

Vai que dá certo, Maurício Farias, 2013; É uma comédia nacional com os principais humoristas do país e com um roteiro atrapalhado assim como seus personagens. Em determinados momentos vemos mais drama do que comédia. Tirando uma cena ali e outra acolá o filme não é tão engraçado como se esperava pelo time de humoristas que estavam no elenco. Para se livrar de dívidas um grupo de amigos resolve assaltar um carro-forte e cada qual pegar uma grana. Porém as coisas não saem como esperavam, por próprios vacilos deles, e uma confusão desecandea outra e outra até o final da sessão. O lado bom do filme está principalmente na atuação conjuntural dos seus “atores medalhões” que fazem da fita uma comédia incomum e diria que para se pensar mais do que as comédias chanchadas nacionais que estamos acostumados a assistir e por isso agradará a poucos e não será um mostro de bilheteria, porém tem seu valor de entretenimento aos que estão dispostos a raciocinar ao menos um pouco, não muito.

Os Croods - Uma Aventura das Cavernas

Os Croods - Uma Aventura das Cavernas , dirigido e roteirizado pela dupla Kirk De Micco e Chris Sanders, EUA, 2013; É uma belíssima animação, talvez a melhor que vi pelos seus detalhes e por suas cores antes mesmo da sua estória em si.A produção ultrapassou nas bilheterias dos EUA e Canadá o Oz, mágico e poderoso e chegará ao topo por aqui brevemente. A estória flerta com os nossos antepassados homens das cavernas com suas pinturas rupestres e conta exatamente a estória de uma família das cavernas onde nesta já existia uma “ovelha negra”: a filha mais velha que não agüentava mais tanta escuridão e caverna para se proteger dos predadores potenciais. A ovelha negra preferia o perigo de ser devorada ao aconchego da família. Numa dessas fugas ela conhece um homem provido de cérebro e por ser novidade, alguém cerebral, se apaixona prontamente. O dilema da animação fica por conta da força do seu pai e o cérebro do seu amado. Qual seria o melhor método a usar naqueles tempos e locais inósp

Depois de Lúcia (Después de Lucía)

Depois de Lúcia (Después de Lucía) , dirigido e roteirizado pelo Michel Franco, México/ França, 2012 .   Como é raro e bom sair satisfeito de uma sala de cinema.   O filme participou da seleção oficial do festival de Cannes ano passado. Não que isso seja garantia de um bom filme, pois nessa vulga lista selecionável de Cannes já conferi bastante porcaria, porém isso não inclui Depois de Lúcia. O filme é um drama com tenacidade e com uma carga densa bem dirigida pelo seu diretor e posteriormente atuada pelos seus atores, alguns dos quais são adolescentes e alguns críticos mais ácidos que eu, julgam que estes não sejam atores e sim civis comuns: discordo, acho os adolescentes no filme bem capazes, apesar de que eles interpretam as suas próprias vidas de estudantes com festas nos finais de semana. O drama é meticuloso e inesperado do fim ao início, e necessariamente nessa ordem onde vemos uma mudança de cidade de uma família constituída de um pai, um chef de cozinha gordo pavio-curto, e u

Duro de Matar: Um bom dia para morrer

Duro de Matar: Um bom dia para morrer, John Moore, EUA, 2013, com o veterano e incansável Bruce Willis . O que comentar sobre esse beisterol? Difícil missão até mesmo porque fui ver por um pedido da minha mãe, então tive de ir. Tivemos um luxinho a mais: ver o filme em 4 dimensões com direto a espichos de água em cenas aquáticas e tudo o mais como giros rápidos nas cadeiras inteligentes da sala. Porém nada disso salva essa merda desse filme, um puta besteirol do inicio ao fim, salvando uma única frase de uma única cena onde um mafioso russo diz ao chato e velho Bruce Willis que o que mais odiava nos norte-americanos era totalmente disso e se fosse dos Texas: então   o ódio era maior ainda. Fora a bem encaixada frase o filme não tem nada que o salve. O roteiro é uma lastimidade que dá enjôo em certo momentos só em lembrar da infeliz e desastrosa produção. As cenas de ações eram todas mesmo previsíveis e pra lá de repetidas   das obras do gênero de ação. Nunca fui um admirador nato de

Atrás da porta (Hinter Der Tür),

Atrás da porta (Hinter Der Tür) , dirigido pelo.cineasta húngaro István Szabó, (Mephisto (1981) e Coronel Redl (1985)), Hungria / Alemanha, 2012, com Helen Mirren Se escreva ou se fale tudo a respeito desse filme menos que este seja simples, de fácil digerimento, pois não o é. Para inicio de conversa quem não tem um entendimento da estória de Budapeste, capital da Hungria, de 1960, é melhor antes passar no Wikipédia, ler sobre o país e sua época para depois então sentar a bunda gorda em uma poltrona de cinema. Já adianto; mesmo tendo noção de parte da estória, ainda assim o filme não é fácil de entendimento. As duas personagens que encabeçam a estória são: uma escritora que precisa de uma empregada para escrever mais e a tal empregada, que é uma sujeita confusa a parte, e por isso dá o tom para filme em todos os sentidos, sejam esses morais, amorais, imorais e mortais. Como uma profunda conhecedora da vida a empregada com seu jeito rabugento de quem conhece e sofre com as dores exist

Killer Joe – Matador de Aluguel

Killer Joe – Matador de Aluguel , William Friedkin, EUA, 2011. Finalmente temos um bom filme passando nos cinemas. A trama é inteligente, instigante e politicamente incorreta: o que faz toda a diferença. A estória é a seguinte: por dividas com o tráfico de cocaína; o tal do Chris tem uma idéia mirabolante: matar sua mãe e receber o seguro de vida em nome da sua irmã única e caçula. Para isso Chris contrata um matador de ofício, o “ Killer Joe”. Basicamente esse é o enredo do filme, porém em matéria de sétima arte afirmar que básico é de fato raso ou simples é no mínimo uma temeridade. Fato este onde a sinopse engana o melhor filme dos cinemas do Brasil atualmente. A estória é tão engenhosamente armada que nos seus 15 minutos de projeção pensei: “Putz, mais uma merda americana, onde só irá ter tiros e nudez pela censura de 18 anos”. Ainda bem que nada disso acontece, o filme é pulsante, ativo dos seus décimo- sextos minutos adiante até a cena final onde cada personagem tem sua função de

Oz, mágico e poderoso

Oz, mágico e poderoso (Oz, the Great and Powerful ), dirigido por Sam Raimi e protagonizado pelo rodado ator holiwodiano James Franco , EUA, 2013; O filme está no topo das bilheterias nacionais e norte-americanas e sinceramente não sei o porquê disso, desse sucesso todo. Quem quiser se aventurar no filme indico obviamente uma versão legendada e em 3 dimensões. Começando a resenha Oz era um charlatão metido a mágico dos Kansas de 1906. Apresentava seus golpes ou shows como qualquer outra profissão que lhe redera algum troco para sobreviver como qualquer pessoa, porém esquece-se de combinar com o outro lado, ou seja, o seu público que invariavelmente descobria seus truques fajutos de magia. Ademais o protagonista Oz era um sedutor irrepreensível que dava em cima das mais belas mulheres casadas do Kansas rústico da época. Numa dessas de seduzir damas alheias acaba fugindo no seu balão para não morrer de um marido espumado de raiva de ter sido corneado. Por sorte ou por questões de roteir

Os 12 trabalhos

Os 12 trabalhos , de Ricardo Elias, São Paulo- Brasil, 2007; Mostra 12 tarefas que um motoboy precisa fazer para garantir um emprego e nesse víeis mostra o quão difícil é a vida desse profissional em uma grande metrópole como São Paulo. O protagonista é um ex-interno da extinta FEBEM por ser pego não furtando ou estuprando, mas realizando um sonho: voar pendurado na roda de um avião. Esse sonho de voar o faz ( por falta de outras opções ) pilotar uma moto pelas vias, ruas e marginais da capital do concreto paulistana. Concreto não são somente suas ruas, mas as pessoas também, e ele vai descobrindo isso em meio a uma entrega suspeita ali e outra mais burocrática acolá de que sobreviver é a única coisa que realmente importa na selva capitalista. O filme mostra a visceralidade da vida de um motoboy, mostrando seus problemas, perdas “tretas alheias” e ainda assim prazer em fazer o que faz, apesar de estar colocando sua vida em risco todos os dias quando pega sua moto e vai trabalhar. O d

Barbara

Barbara , dirigido e roteirizado por Christian Petzold, Alemanha, 2013, premiado como melhor filme e direção pelo júri no sexagésimo segundo festival de Wettbewerb ( o principal festival de cinema independente da Alemanha, o “ Sundance alemão” ), poderia muito bem ter outro título: Barbaridade , tamanho seu grau de “sequidão” por nada parecer claro, entregue com um roteiro redondo com conclusões precipitadas e/ou antecipadas. Estamos em uma cidade pequena do lado oriental da Alemanha comunista. De lá acompanhamos a pouco explicativa estória da sua protagonista: uma médica que se mudou obrigatoriamente porquausa do regime a fim de não fugir do país oriental e comunista da época. Os personagens assim como sua protagonista têm um ar sempre misterioso, tudo é bastante pouco diluído para quem assiste absorva quais as pretensões verdadeiras dessa médica promíscua e enigmática. O que se dá para perceber ou intuir é que ela é perseguida e controlada pelo governo, ainda que não esteja desobedec

A Busca

A Busca , dirigido pelo Luciano Moura, Brasil, 2013 ; E roteirizado pela Elena Soarez com a excelente atuação do seu protagonista: Wagner Moura  que alguns dizem que carrega o filme “nas costas”, boato que tem certo fundamento. Andei lendo algumas críticas de cunho negativo sobre o filme. Desde já discordo e acho que A Busca veio para encurtar a distância que existe ou existia em relação aos filmes argentinos ou portenhos. O seu roteiro não é um parque de diversões onde você coloca sua bunda gorda na poltrona e ele o dá de “mão - beijada” uma explicação para as perguntas que os personagens estão em busca como o espectador. A forma do filme se assemelha aos filmes das melhores produções sul-americanas ( eles não são melhores só em eleger Papa e ter o melhor jogador de futebol do mundo ) pela forma dessa realização audiovisual, ou seja, pela maneira pessoal de colocar na tela os temas do drama; Temas esses de cunhos mais pessoais, familiares e não cunhos sociais como são a esmagadora ma

O MMA/UFC

Quem não acena com a mão pedindo para que o trem pare quando este passa certamente ou no momento está desatento ou a sua antena já está desconectada,   e pelos dois motivos perde o trem e a viagem. Esse ditado popular serve para explicar o novo fenômeno esportivo do momento: o MMA ( Múltiplas Artes Marciais ) ou se preferirem: UFC, que é o principal campeonato da categoria comprado por dois irmãos americanos de origem italiana e o pomposo Donna Withe ( provavelmente o nome do “mangaguão” do UFC esteja errado , perdoem-me por tal gafe ). O UFC nos EUA é uma continuação do Pride do Japão, onde o de agora se comparando com o primeiro citado, existe muito mais regras para preservar a integridade dos lutadores, pois no Pride do Japão era um "Deus nos acuda de cachorros loucos" presos em um ringue com cem mil japoneses insanos bêbados berrando e assistindo. Não entrava em minha cabeça de como aqueles malucos agüentavam tantas porradas de todos os tipos possíveis, tais como: chute

Os tentáculos do futebol brasileiro.

É de se elogiar a capacidade dos jornalistas esportivos em discutirem e rediscutirem infinitas vezes o mesmo assunto. Ainda vejo algumas mesas redondas e noticiários esportivos, porém com menos freqüência do que assistia a um ano atrás: não perdia nenhum programa top do genêro. Sempre fui um apaixonado por futebol e esses programas eram “ a cereja do bolo" após uma partida ou um belo aperitivo para as partidas que estavam por vir, pelo fato da argumentação repetida e criativa dos profissionais do meio terem o poder da embromação para falar das mesmas partidas, dos mesmos times, jogadores, torcidas e órgãos ligado ao esporte de uma maneira deveras repetida, porém não chata justamente pelo tal pelo poder de argumentar os mesmos asuntos desses       “ Rolando Neros” ( antigo e lendário personagem do quadro humorístico da escolhinha do professor Raimundo , que tinha sempre como chavão final: “ e o salário ô, pequininho”, dando um tapa de luvas na cara dos políticos e da política no q

As Sessões

As Sessões , Ben Lewin, EUA, 2013;   É um excelente filme que nos escancara que limitações físicas são antes de tudo coisas das nossas próprias cabeças. A estória verídica se baseia na vida de um jornalista e poeta (John Hawkes) que tem Poliomielite desde criança, comprometendo assim todos os seus movimentos motores, porém seu cérebro era intacto a doença e escrevia seus poemas e reportagem via boca. Em determinada ocasião do romance solitário o jornalista é incumbido a pesquisar o tema do sexo para pessoas como ele. Ele seria devidamente pago para esse trabalho e por isso não soou como uma ajuda a si próprio para desvendar o tema. Desvendar de fato, pois com 45 anos de idade logicamente pela sua sensibilidade de poeta e incapacidade física ( não literalmente incapacidade total física, se é que me entendem, pois invariavelmente o poeta se constrangia com os toques femininos das suas cuidadoras, deixando sempre suas cuecas meladas ). O roteiro do filme é tão deveras carinhoso com o per

O Voo ( The flight )

O Voo , Robert Zemeckis , 2013; É uma produção norte-americana cheia de dramas, culpas, loucuras e heroísmo. Destaque para a atuação de seu protagonista ( Denzel Washington ) que lhe rendera a indicação ao Oscar desse ano. Não que a premiação seja importante no sentido artístico de atuação do ator, mas como ele já era do meio juntou ‘ a fome com a vontade de comer’ pela sua visceral atuação de um alcoólatra comandante de aeronaves pelos estados e cidades dos EUA, ou seja, só para vôos domésticos. O Denzel fazia o papel de um homem bem promiscuo, assim como é o meio da aviação de verdade, onde invariavelmente se encontrava bêbado e/ou cocainado com direito a noites regadas comapetitosas aeromoças, pois como já fora mencionado, o meio do trabalho ‘permitia’ tamanha liberdade. O problema é quando a diversão fica maior que o compromisso. Fato esse que acabara acontecendo em um vôo turbulento devido a tempestades e tornados insanos em mais uma conexão doméstica. Com exímia maestria o coman

O broche metaleiro

Não sou o tipo de pessoa nostálgica que guarda objetos materiais, talvez somente as coisas imateriais, que no fim das contas são as únicas que valem. Mas tem um broche da banda Sepultura que tenho comigo desde meus 15 anos, ou seja, há 20 anos está comigo este suvenir que fora trocado por uma camiseta dessa própria banda quando descobri o som do metal e do punk rock. Está comigo esse broche por mera e pura sorte visto que só fui achá-lo depois de alguns anos atrás remexendo em coisas antigas. Então de fato não me ligo muito nisso de guardar coisas. Quando acabo de ler um livro ou ver um DVD e alguém pede emprestado prontamente entrego e sem cobrar muito a volta, pois já conferi o que tinha nele e que se passe para o maior número de pessoas possíveis, pois pra mim livros, roupas, DVDs entre outras supérfluas coisas foram feitas para circular mesmo. Porém sobre o broche do Sepultura não rolava de emprestar, vender ou dar. Fora uma época de começar a pegar onda, calçar coturnos, pichar a

O plantador de Quiabos

O plantador de Quiabos,  Jair S. Molina Jr., Luiz Romero de Araujo Lacerda, Renato Helena Jr, 2010, Brasil, é um curta brasileiro premiado internacionalmente que mostra a vida de uma família típica rural onde a mulher tem a função de ordenhar vacas a fim da venda do seu leite,  e por sua vez o homem trabalha na agricultura catando, plantando e colhendo quiabos, mais especificamente duas caixas de quiabos todo dia, faça este dia chuva faça este sol, tenha-se safra boa ou não. Essa idéia de um número sempre exato, ou seja, duas caixas todo dia sempre por parte do agricultor me remeteu a outra idéia: a da padronização das pessoas no mundo globalizado de hoje. No curta fica claro que o cara que usa um caro rural e o mesmo individuo que dirige um trator e esse mesmo ator se "triplica" fazendo um papel de vendedor em uma cidade de médio porte. Esse exemplo amplia e justifica essa idéia de padronização de idéias e de comportamento das pessoas, onde estas sempre falam as mesmas coi

A luz do Tom

A luz do Tom , Nelson Pereira dos Santos, Brasileiríssimo, 2013; No elenco com as três mulheres de sua vida: Ana Lontra Jobim, Helena Jobim e Thereza Hermanny. Meticulosa e agradavelmente o documentário sobre o lendário músico brasileiro Tom Jobim, o aborda de uma leveza com uma qualidade em seu roteiro que os seus noventas minutos de projeção passassem rapidamente, bem mais rápido do que deveria. O filme é agradável, pois sempre tem um clima positivo em relação às lembranças do músico, sem qualquer tipo de forçagem de barra para a nostalgia. Inicialmente narrada por sua irmã e a posteriori por suas duas esposas o documentário é rico em detalhes que de fato agregam valor a pessoa do artista contando suas vivencias de sabores e dissabores de ser um gênio da música brasileira, e já ter nascido assim com essa missão ou dom. A fotografia do filme é belíssima e mostra muitas cenas de água, sejam estas paradas em um lago ou se escorrendo entre cachoeiras ou rios corridos. Com tantas imagens

O homem da árvore

O homem da árvore , Paula Mercedes, Brasil; É um curta de 18 minutos produzido em 2006 onde mostra  um morador de rua, ou melhor, um morador de árvore na capital federal. O inusitado é que a “árvore – casa” ficava bem em frente à entrada principal da rampa do planalto central, ou seja: na cara do gol do escritório do presidente da república federativa brasileira. O cara que era um ex-detento e evangélico convicto e confesso, ficou preso por vinte anos, e quer uma chance para provar sua suposta inocência falando com os homens da lei. Com essa meta ele acampa na árvore estratégica por 8 meses e vai estudando todos os livros de direitos que possui e principalmente a nossa querida constituição brasileira. Acaba por tanto ler ficando mais especialista nas leis e constiuição brasileira mais do que muitos advogados da área. A ida a Brasília e o acampamento na árvore-casa tinha um foco: fantasiosamente falar com o vosso excelentíssima ex-presidente companheiro Lula a fim de provar que o prend