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Mostrando postagens de setembro, 2012

Ted

Ted , dirigido por Seth MacFarlane e protagonizado pelo Mark Wahlberg , 2012, EUA,   é um prato cheio para quem curte desenhos adultos como: South Park, Simpsons, Família da pesada, entre outros. Confesso que no inicio da fita tive vontade de levantar-me e ir embora me perguntando o porquê estaria vendo aquela babaquice. A minha paciência em esperar dez minutos logrou êxito, pois o filme melhorou quando seu protagonista tornou de criança chata e mimada para um adulto politicamente incorreto com o seu ursinho de pelúcia   de infância falante, doidão e com vida. Ted é uma fábula onde sonhos se tornam realidade, porém essa realidade não tem a garantia em ser melhor ou pior. A comédia vale ser conferida pelo fato do debate da infantibilidade de nossos adultos de hoje. Como protagonista temos um subgerente de uma locadora de carros com seus 35 anos que insiste e tem medo de se tornar adulto ao lado do seu urso de pelúcia. Esse cara namora com uma executiva super gata que pede pra ele

Elles

Sabemos que a hipocrisia social existe e sempre existirá em qualquer lugar. Deste modo adentraremos no mundo da prostituição de luxo, bem explicado e de forma cabal pelo filme Elles ( que significa em francês Elas ) dirigido por Malgorzata Szumowska e protagonizado pela veterana , porém sempre bela Juliette Binoche , França, 2012. A estória é de uma jornalista que resolve escrever um artigo sobre o mundo dessas profissionais. Estas por sua vez na maioria dos casos são oriundas de interiores ou países menos favorecidos economicamente. Para se manterem, as estudantes com média de seus vinte e poucos anos vendem seus corpos para maridos entediados com a rotina de suas relações . A jornalista mergulha e de certo modo se identifica tanto com as estórias ouvidas e escritas por ela que começa a se perguntar quem é a puta de verdade: as que vendem seus corpos ou as mulheres casadas com seus maridos entediados. Nesse vai e vem de angústias e interrogações à jornalista acaba sabatinando sua

O palhaço

O palhaço do Selton Mello, 2011, Brasil; é de uma doçura tão singela que nos emociona. Com um protagonista ( Benjamin )vivido por um palhaço triste e principalmente sem saber que rumo tomar, Selton dá um banho de interpretação vivendo um palhaço com uma puta de uma insônia, que faz com o que viva em seu mundo de delírios, feitiços, calabouços que uma pessoa insone pode viver, ou seja, vendo ou tendo outras percepções das coisas pelo seu estado de falência de lucidez em enxergar as coisas do mundo real, de modo que via as coisas e pessoas de forma sempre turva, esquisita e por vezes repetitiva porquausa de sua insônia crônica. Esta por sua vez acaba por colocar em xeque toda e qualquer dúvida existêncial, profissional e de homem até. Sei que, O Palhaço é um presente para o Brasil: um país desprovido de filmes inteligentes. A toada do filme acompanha seu protagonista insone: sempre com diálogos abertos ( leia-se : sem respostas), ambientes sem nexos ( aqueles que dizemos: estamos no f

A Marvada Carne

A Marvada Carne , do André Klotzel, 1985, Brasil. Esse foi o filme starte de iniciação pela paixão a sétima arte. Lembro-me como se fosse hoje, era um feto praticamente com meus 8,9 anos quando assisti. Foi um starte, pois nele tinha comédia, drama, um bom roteiro e para quem tem nove anos está bom demais. O filme é na vera uma saga de um caipira que encasqueta em comer carne de boi, “mas carne de vaca mesmo” como seu protagonista mencionara. No elenco uma bela e nova Fernanda Torres fazendo o papel da singela Carola, que só fazia um pedido diário a santo Antonio: arrumar um marido. Daí é que chega o Iô Quim ( Adilson Barros ), o caipira com tal vontade da carne do boi. Come a Carola e rouba e saí correndo pelas ruas de são Paulo com um  belo pedaço de bisteca de 2.860 gramas. Aí já se viu, depois de encarar a curupira, o capeta e o sogro para comer “carne de boi mesmo” Iô Quim acaba realizando seu desejo, e aja carne. É nítido o filme para um amante de cinema, pois por ser um filme

Mundo Cão

·          Mundo Cão , de Terry Zwigoff ,   EUA , Alemanha , 2001; é uma despretensiosa obra que desbrava o começo da vida de duas grandes amigas, tendo agora de tornaram-se adultas, deixando a adolescência para trás. Planos: tinham muitos como alugar um apartamento e dividi-lo e mais outros muitos. Porém como a realidade sempre é e foi diferente da fantasia ou da pretensão de querer ser, a vida dá cabo a esse sonho e tantos outros que imaginariam que iriam ter depois de se formarem da escola. Com diferentes personalidades as duas amigas acabam por traçar seus caminhos de maneiras diferentes, como cada uma via o seu modo de viver, ou seja, seu mundo cão. Lembro-me que com 17 anos tinham enormes perspectivas de como poderia ser minha vida: viajar muito, trabalhar em uma multinacional, ser querido por quase todos, etc. Porém o tempo fez-me acordar para a realidade do mundo cão, onde cada dia vale por si só, e este eu ter de conquistar como um leão em busca de uma presa sem erros diaria

Depois de partir

Depois de partir, do Gilles Bourdos , Alemanha / França / Canadá, 2008. C ara, resenharemos um filme atípico, assim como é o seu tema: Vida após morte. Um advogado perde a esposa em um acidente e sua vida fica sem graça depois disso. Ele tenta se revigorar, mas o desejo de ter a sua esposa fala mais alto, de modo que sempre ficara melancólico. Um dia conhece um médico, interpretado por John Malkovich que diz que vê e recebe conselhos de mortos. O advogado em primeira instância o zomba, o repudia assim como naturalmente fosse qualquer um de nós. Porém com o decorrer da fita acontecem situações que de fato comprovam que tal médicuzinho não mentira, aí o cara enlouquece de vez, mas endoida acreditando na estória da conversa com mortos do doctor e investe nisso. Percebe e acredita através de recados “de cima” que tem seus dias contados por uma doença incurável. E tinha de fato. Veja meus amigos: O espiritismo é uma religião ainda não comprovada cientificamente como todas as outras,

Para poucos

Para poucos, do alemão Antony Cordier, 2010. É possível viver novas experiências sexuais sem cometer adultério? O desejo consegue sobreviver à rotina? Pode-se ter tudo? E quando os limites do que se considera normal em famílias e relacionamentos forem quebrados, como se encontrar no meio disso? Todas esses perguntas são respondidas na fita de forma direta ( com diálogos dos personagens ) ou indireta (de forma subjetiva, deixando os seus valores morais responderem tais indagações ). Para os mais tradicionais o filme se classificaria como um puro descaradamento. Para os poucos tradicionais o filme se classifica como uma forma moderna de seus casamentos não se adentrarem no comodismo, no distanciamento, no marasmo da rotina. Para poucos é de suma para só aqueles que têm mentes abertas para novos tipos de relações, até mesmo porque uma pessoa não é dona de outra, por mais que possessiva seja uma e “capanga” ou mandada que seja a outra. A estória do filme se passa numa densa relação de

Desejo de ser mãe ou Nordeste

Desejo de ser mãe ou Nordeste , Espanha, Bélgica, Argentina e França , 2005, do diretor Juan Solanas . Assim como no Brasil, o nordeste argentino é desprovido de leis onde a bala é quem dita os acontecimentos. A estória se passa com a obstinação de uma vendedora de remédios francesa em adotar um recém-nascido naquela região argentina conhecida como a capital mundial do trafego de crianças e órgãos. Mas para tal desejo ela obrigatoriamente tem de literalmente se afundar nas condições de vida daquelas pessoas tratadas como bicho ou coisa pior, pois direitos mais elementares não tinham, tais como: moradia, educação e falta de comida. Nesse a cada dia descobrimento da miséria sul americana a francesa vai se corroendo por dentro e percebendo que de certo modo contribui para o estado de vida daqueles portenhos querendo a qualquer modo e preço comprar e levar um bebe daquela miséria. Nem toda frieza gaulesa é capaz do assentimento da situação dos argentinos, de modo que temos ao final de u

A delicadeza do amor

A delicadeza do amor, dos diretores David Foenkinos , Stéphane Foenkinos   França, 2012; Com a eterna e marcante atriz Audrey Tautou do filme francês o fabuloso destino de Amélie Poulain em 2002. A delicadeza do amor é uma comédia romântica bem do estilo de casais franceses apaixonados na bela Paris. Com boa chegada ao Brasil o filme arrebatou quase oitenta mil espectadores, de modo que pode ser considerado um sucesso para um filme gaulês por aqui. Mas chega de estatísticas bobas e vamos à estorinha ou resenhasinha, assim como preferirem, pois o gosto fica sempre ao cliente. Trata-se de uma mulher super bem casada e bem no seu trabalho, até quando repentinamente por um acidente automobilístico seu perfeito marido acaba por falecer, deixando-a a feliz francesinha ao fundo do poço literalmente. A parte da comédia da estória acontece quando ela conhece um colega de trabalho muito exótico em suas ações e gostos. Esse tipo estranho acaba por arrebatar o coração partido da jovem viúva

O Visitante

O Visitante, do bacana diretor Thomas McCarthy e como protagonistas: Richard Jenkins e Haaz Sleiman , EUA, 2005. Imagina você voltando pra casa e se vê com seu apartamento ocupado por africanos refugiados em plena Mahatan? Pois bem: esta é a introdução da estória do filme que resenharemos. Um acadêmico viúvo e solitário mora em São Francisco, porém tem um apartamento em New York pelo motivo de hora por vezes aparecer na cidade ora pra sair da rotina e viajar ou ora pela obrigação trabalhística. O tal acadêmico, que já um senhor com seus quase sessentinha, fica quinze anos sem ir ao seu imóvel na capital financeira e cultural norte americana por ficar mal pela morte de sua esposa. Quando consegue ânimo pra tomar um avião de São Francisco a New York e abre a porta do seu apartamento depara-se com uma belíssima negra se banhando na banheira de sua esposa. No mesmo ato aparece um baita de um negrão pegando o tal acadêmico pela crina ou pescoço pensando que tal era um ladrão ou est

C*R*A*Z*Y* - Loucos de amor

C*R*A*Z*Y* - Loucos de amor , do diretor Jean-Marc Vallée , com o elenco de   Marc-André Grondin e o próprio diretor  Jean-Marc Vallée , 2005, é um drama familiar canadense ambientado na Quebec dos anos 60 que compôs a mostra internacional de cinema de tevê cultura desse ano. Os asteríticos no título do filme não são pura viadagem minha, tem um sentido que é: cada letra representa a inicial do nome de cada irmão do protagonista e narrador da densa película.Quando me comprometo a escrever bem de um país que se chama França, faço sem medo de errar, pois vejo coisas e valores que podem servir como exemplo de lá para o desenvolvimento em vários setores e sentidos a outros países, principalmente ao nosso querido Brasil, país dos mensalões e obras superfaturadas. Mas disso deixemos para outra hora, pois agora quero escrever sobre desenvolvimento e evolução e não de coisas que tirem meu humor. Pois bem , apesar de Crazi – Loucos de amor ser um filme canadense, porém da parte francesa da