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Mostrando postagens de junho, 2012

Sombras da noite

Sombras da noite – EUA, 2012; É a oitava parceria do diretor Tim Burton com o ator Johnny Depp . Já diz o ditado: “Em terra de cego quem tem um olho é rei”. Em tempos de filmes razoáveis nos cinemas, este, que é um pouco melhor que a média se torna como um dos menos piores em cena nos cinemas. Do gênero terror a fita não tem nada, é mais uma comédia sombria do qualquer outra coisa. Conta-se a estória de um vampiro ( Johnny Depp ) que tira uma soneca por dois séculos. Quando é acordado percebe que sua família está falida no ramo pesqueiro pelo mesmo motivo que o “adormeceu” e também matou sua esposa e seus pais: Sua amante bruxa com superpoderes e ciumenta. A fita gira em torno desse acerto de contas com a tal bruxa de “quadris férteis”. A fotografia sombria do filme é de uma extrema felicidade mostrando uma cidadezinha norte-americana nos anos 1970 nos seus mínimos detalhes. Destaque também para os personagens da família Collins, onde cada integrante tem suas excentricidades que d

A velha dos fundos

·           A velha dos fundos ( La Vieja de Atras, 2012, com direção e roteiro do argentino Pablo Meza) é uma coprodução Argentina-Brasil (leia-se Rio Grande do Sul) que tem como tema principal a solidão das pessoas. Não tem como não “pagar pau” para o cinema portenho, eles são evoluídos nisso em comparação a nós e ponto final. Em especial em a Velha dos fundos mostra-se, ou melhor, escancara-se a faceta ou situação da humanidade contemporânea: o estar sozinho, e isso acontece por mais que estejamos rodeados de pessoas, pois a solidão a algo interno e só quem sente de fato na pele entende essas letras, e acredito que muitos sentem. Nessa fita conta-se a estória de um estudante de medicina oriundo de uma pequena cidade interiorana argentina chamada La Pampa que vai estudar na cidade grande, Buenos Aires ou uma cidade qualquer argentina de maior porte, a fita não fala o nome da cidade em questão; se virando para sobreviver, e ademaia também mostra-se o segundo personagem do filme: a s

O Exótico Hotel Marigold

O Exótico Hotel Marigold , do diretor John Madden, Inglaterra, 2012. Se estás naqueles dias onde acha que todo peso do mundo anda em suas costas essa fita é ideal para tirar isso. Por ser uma despretensiosa estória onde na sua maioria são atores já de terceira idade (Judi Dench,Tom Wilkinson, Maggie Smith e Bill Nighy), e praticamente esquecidos pelos roteiristas, o filme nesse semestre foi até agora a principal surpresa no que se refere a faturamento, ou seja, foi um filme barato de se fazer onde se bateu dez ou mais vezes o investimento pela realização da obra, um baita de um sucesso. Sucesso esse devido essencialmente pela leveza da fita rodada em sua maior parte na Índia em um hotel quase falido com a chegada de uma turma de idosos oriundos da Inglaterra para esse exótico hotel indiano. Dessa turma de atores mais rodados tinham-se várias personalidades e cada uma tinha o seu “porque” em passar um tempo na Índia, Enfim uma fita leve com atores experientes que dão o tom a agradável

Americano

Americano , França, 2011, dirigido e roteirizado por Mathieu Demy, que por sua vez é filho dos cineastas Agnès Varda e Jacques Demy ,é um filme difícil de diagnosticar até que ponto é uma produção fiel ao seu autor ou até que ponto é uma resposta aos seus pais pelo modo de como o criaram ou deixaram de criar. Com essa dúvida “uivante” no ar, abordaremos a bela fita e deixaremos de lado recados de resignações por parte de filhos para pais. Quando escrevo pais e não pai somente no singular tem um sentido: Além do diretor ser filho de cineastas de renome mundial, ainda encabeça o elenco a filha do Chaplin (Geraldine Chaplin), e a filha de Marcello Mastroianni com Catherine Deneuve (Chiara Mastroianni), que por somente isso, ou seja, o grau de parentesco, faz o filme ter de certa maneira uma maior expectativa pela “responsa” do sobrenome. A estória, sem querer ser piegas, é uma bela lição de caráter. Agora se esse “caráter” foi um recado aos “parentes” ou não, não caberia a essa vossa pes

Perigo em alto mar

Perigo em alto mar (The Reef, 2010, EUA). Para surfistas é realmente um filme não recomendável e já adianto: PURO BESTEIROL. Não sei se é notório, mas cada dia fica mais difícil escrever positivamente sobre filmes, e em se tratando de filmes de TV então essa probabilidade se exponência consideravelmente. Não estou ficando ranzinza, pelo contrário, estou vendo ou tentando assistir coisas boas e encontrando bem poucas seja em cinema ou TV paga, pois a aberta tipo global eu já nem conto mais. E isso é um bom sinal ao menos pra mim. Presságio que nasce um crítico com o teor da palavra que se engatinha ainda a saber ou distinguir coisas incríveis das insuportáveis no cinema ou sétima arte, ora por vezes achando coisas valiosas nesse meio termo desses extremos. Aliás, andei pesquisando isso também: do cinema ser a sétima arte e porque não a primeira já que considero a arte mais completa de todas e a que mexe mais com todos os sentidos humanos. Nessa minha pesquisa descobri que a primeira ar